domingo, 28 de março de 2010

Fly em pesque-pague


Quando comecei a pescar com fly, utilizávamos ninfas, dry flies e outros tipos de moscas no intuito de imitar o possível alimento das espécies presentes nos pesque-pagues. Porém, a base da alimentação destes peixes é a ração, e isso diminui drasticamente o interesse dos mesmos por presas naturais.
Acontece que, o brasileiro sempre tem um “jeitinho” para tudo, e inventou a ração artificial. Elas podem ser feitas de cortiça, e.v.a., pêlo de cervo, entre outros materiais.
Com isso, as capturas aumentaram substancialmente, nos proporcionando uma gama de possibilidades, já que passamos a apresentar ao peixe uma imitação de seu principal alimento.
É possível capturar praticamente todas as espécies que habitam estes ambientes, tais como; tilápia, matrinxã, pacu, tambacu, pintado, corimbatá, entre outros.
Em minha região existem inúmeros pesque-pagues com as espécies citadas acima, e quando não posso pescar em ambiente natural, por qualquer motivo, recorro a eles, e confesso que é diversão garantida.

sábado, 27 de março de 2010

Curso de fly em Barretos-SP





CURSO REALIZADO NO DIA 14/03 COM A PRESENÇA DOS AMIGOS ALCIDES PERINAZZO, LUCAS ASSADO E MOACYR BRAIDO.

terça-feira, 23 de março de 2010

Aruanã


Que o Brasil tem inúmeras espécies esportivas, todo mundo já sabe, más existem algumas que são praticamente desprezadas, e creio que uma delas seja o aruanã.
Osteoglossum bicirrhosum é um peixe extremamente interessante, além da beleza, das lendas que o envolvem e de sua esportividade, é prolífico em muitos rios da bacia amazônica. Em alguns lagos do rio Araguaia é possível visualizar centenas deles na superfície, na época da seca (julho a setembro).
Apesar de ser onívoro, sua dieta é composta basicamente por insetos grandes e pequenos peixes.
O que torna sua captura divertida é o fato dele se alimentar quase que exclusivamente na superfície.
O aruanã oferece uma diversão ímpar quando utilizamos equipamento de fly, pois a pescaria é feita no visual. Quando avistamos o peixe, devemos lançar a isca, geralmente poppers, bugs ou streamers, a uma distância nem tão próxima que espante o peixe e nem tão distante que ele não se interesse, exigindo alguma precisão nos arremessos.
Material recomendado.
Varas de ação média ou rápida, de categoria 7 ou 8.
Carretilhas compatíveis, com sistema simples de fricção ou click.
Líderes com tippet de 0,35mm no máximo.
As iscas são as já citadas acima.
Boas pescarias.

domingo, 21 de março de 2010

Os diferentes estilos....



Uma das coisas que aprendi em todos estes anos de pesca com mosca é a observar. Pode parecer raro diferenciar os termos olhar de observar, mas não tenho dúvida que são ações distintas.
Observar implica olhar de uma forma detalhada, profunda e ainda tirar algumas conclusões sobre o que estamos olhando. Depois de ter observado, águas, rios, peixes e insetos, tenho começado observações do lado oposto, do lado dos pescadores e seu comportamento. A pesca com mosca hoje tem inúmeros perfis, ditados por fatores que vão da modernidade até o purismo exacerbado.
Como coloquei num comentário, esta modalidade contempla povos, tribos, grupos, gostos e comportamentos dentro de nossa complexa sociedade. Isto inevitavelmente cria os diferentes estilos do “fly fishing”, e por mais que haja como em todas as áreas, um toque global indicado pelo mercado e seus eixos diretores, também é possível ver a resposta local ou regional que é o estilo propriamente dito. Isto mostra que nossa modalidade é uma das mais dinâmicas dentro dos esportes de lazer. Fiz o trabalho de selecionar algumas imagens para corroborar isto que estou dizendo. Se vocês começarem a observar o lado de fora do rio poderão experimentar estes novos exemplares em fase de mutação contínua.... (enviado por Eduardo Hector Ferraro)

sábado, 20 de março de 2010

Truta, a essência



Pode parecer meio clichê, más sempre que eu penso em “fly”, a primeira coisa que me vem a mente é uma pescaria de trutas.
Isso com certeza tem haver com minhas origens como “flyseiro”. No começo de 1995, fui apresentado a essa modalidade, e minhas primeiras incursões para praticar, foram em Campos do Jordão, para pescar trutas.
Eu e o amigo José Aquino, pescávamos pelo menos a cada quinze dias em um lago de fazenda que foi transformado em pesque pague(Pesca na Montanha).
Me lembro com saudade das conversas em volta da lareira do restaurante, após um longo e gratificante dia de pesca.
Ali testávamos nossas iscas, nossos waders, varas, etc. Era o nosso campo de provas.
Hoje em dia moro em Ribeirão Preto e raramente consigo pescar trutas, mas com certeza elas foram minhas maiores professoras e sempre terão um lugar de destaque em minha história no fly.

Por que pescar de fly?


Podemos dar inúmeros motivos para pescar de fly, más vou me deter em três que considero os mais importantes:
A integração com a natureza é maior, pois o fly nos leva a pesquisar, observar, conjecturar mais do que em outras modalidades.
Sempre utilizamos anzóis sem farpa, o que diminui sobremaneira a agressão ao peixe.
Muitas vezes, ao pescarmos de fly, o peixe passa a ser um coadjuvante(por incrível que pareça)pois temos prazer em fazer um arremesso bem feito, colocar a mosca no lugar desejado, ou simplesmente ver aquela isca que fizemos com tanto esmero derivar numa corredeira.
Quem pesca de fly sabe oque estou falando.
Um abraço a todos.